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A Rússia afirmou nesta segunda-feira (7) que está disposta a aceitar um acordo de paz com a Ucrânia, mas impõe condições para o fim do conflito. Em um comunicado, a diplomacia de Moscou colocou como condições para a paz a rendição ucraniana, a aceitação da nova “realidade territorial” da região e o fim do apoio ocidental à Ucrânia.
A Rússia afirmou que está disposta a negociar com a Ucrânia, mas que as negociações só serão produtivas se a Ucrânia aceitar suas condições. A Rússia também afirmou que não vai tolerar qualquer interferência externa nas negociações.
Segundo o comunicado emitido pela diplomacia de Moscou, as condições para o fim do conflito são a rendição ucraniana e o reconhecimento das áreas ocupadas como solo russo. Além disso, foi solicitado que os “patrocinadores ocidentais” parem de fornecer armas às forças armadas ucranianas.
A porta-voz do governo, Maria Zakharova, enfatizou que qualquer negociação de paz precisa contar com a participação da Rússia e levar em consideração seus interesses para ter algum valor. Ela também mencionou que o governo russo acompanhou a última reunião internacional sobre a crise na Ucrânia, que ocorreu em Jeddah, na Arábia Saudita, destacando que o presidente ucraniano Zelensky apresentou seu plano de paz durante o evento.
“Estamos convencidos de que um acordo verdadeiramente global, duradouro e justo só é possível se o regime de Kiev puser fim às hostilidades e aos atentados terroristas”, disse Maria Zajárova, porta-voz da diplomacia russa, em um comunicado. “As novas realidades territoriais devem ser reconhecidas, e a desmilitarização e desnazificação da Ucrânia devem ser garantidas”, complementou.
A guerra na Ucrânia começou em 24 de fevereiro de 2022, quando a Rússia invadiu o país. A guerra já causou a morte de milhares de pessoas e a destruição de infraestrutura civil.