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Hugo Orlando Sánchez Jiménez, cujo apelido é Romário, foi capturado em Medellín, Colômbia, e é apontado pelo jornal El Tiempo, em sua edição de domingo (20), como o principal abastecedor de cocaína para a facção criminosa brasileira originada nos presídios de São Paulo. De acordo com informações, o suspeito possui cidadania colombiana e é acusado de supervisionar a produção em larga escala de cocaína nas regiões da Bolívia, Peru e Colômbia.
A confirmação da prisão veio por meio da Polícia Nacional da Colômbia, de acordo com a matéria. O modus operandi envolvia o transporte da droga por meio de aeronaves particulares e veículos terrestres até depósitos em São Paulo, de onde era embarcada em contêineres para a Europa e a África, através de navios.
Jiménez teria estabelecido parceria com a facção brasileira desde 2011, período em que uma operação internacional de combate ao tráfico de entorpecentes resultou na detenção de 61 indivíduos e na apreensão de 4,2 toneladas de cocaína e 5,2 toneladas de maconha. Com 54 anos e natural de Ibagué, no departamento de Tolima, o suspeito é apontado pelas autoridades como um “traficante invisível”, conforme reportado pelo El Tiempo.
O jornal indica que a operação de captura envolveu a colaboração internacional entre Colômbia e Brasil, buscando rastrear e identificar novas nuances do tráfico de drogas, com foco em identificar organizações criminosas dedicadas à produção, armazenamento e exportação de grandes volumes de cocaína.
Descrito pelas autoridades como um dos “narcos invisíveis”, a ele é atribuído o envio de mais de 300 kg de droga de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, para a facção PCC. Essa organização está vinculada ao assassinato do promotor paraguaio Marcelo Pecci, ocorrido em 10 de maio de 2022, em praias próximas a Cartagena, de acordo com a mídia colombiana.
A operação, denominada Arcadia, contou com a cooperação da Polícia da Colômbia, do Centro de Cooperação Policial Internacional do Rio de Janeiro e da Polícia Federal Brasileira. O sucesso dessa missão se deveu à capacidade de rastrear e identificar novas operações no tráfico de drogas.