Na terça-feira (05), o Tribunal Constitucional do Peru ordenou a libertação “imediata” do ex-presidente peruano Alberto Fujimori, que cumpre pena de 25 anos de reclusão por “crimes contra a humanidade” em uma prisão especial em Lima, capital do país.
“Este Tribunal Constitucional ordena que o Instituto Nacional Penitenciário (Inpe) e o diretor do Presídio de Barbadillo, providenciem, no dia de hoje, a imediata libertação do beneficiário, Alberto Fujimori”, indicou a corte na resolução divulgada à imprensa.
Sua soltura será efetivada muito provavelmente na quarta-feira (06), anunciou a defesa de Fujimori.
Em sentença em última instância, os magistrados do Tribunal Constitucional do Peru restituíram o indulto que tinham concedido a Fujimori em 2017.
O governo da época, presidido por Pedro Pablo Kuczynski (2016-2018), concedeu o recurso a Fujimori por “razões humanitárias”, mas a Justiça peruana o revogou.
Na época, a Justiça peruana atendeu a um pedido da Corte Interamericana de Direitos Humanos (Corte IDH), a favor das vítimas do ex-presidente, que governou entre 1990 e 2000.
Alberto Fujimori, de 85 anos, sofre de diversos problemas de saúde, como câncer lingual, fibrilação auricular, doença pulmonar e hipertensão.