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Na manhã desta quinta-feira (11), a Corte Internacional de Justiça iniciou a sua audiência no processo apresentado pela África do Sul que acusa Israel de genocídio contra os palestinianos na Faixa de Gaza, região comandada pelo grupo terrorista Hamas.
Os juízes que representam Israel e a África do Sul prestaram juramento na Corte.
Aharon Bharak, um sobrevivente do Holocausto de 87 anos e juiz aposentado da Suprema Corte, representa Israel.
Dikgang Moseneke, antigo vice-presidente do Supremo Tribunal, representa a África do Sul no caso.
As ofensivas israelenses em Gaza são respostas ao mega-ataque lançado pelo Hamas em 7 de outubro do ano passado, que matou cerca de 1.200 pessoas em território palestino.
“Nenhum ataque armado ao território de um Estado, por mais grave que seja […] justifica a violação da convenção [Internacional contra o Genocídio de 1948]”, disse o ministro da Justiça sul-africano, Ronald Lamola, aos juízes do tribunal.
A advogada da acusação, Adila Hassim, ainda emendou que as ações israelenses colocaram a população palestina “à beira da fome”.
A denúncia da África do Sul foi apresentada ao tribunal de Haia no último dia 29.
Ontem (10), o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou o apoio do Brasil à denúncia da África do Sul à Corte de Haia.