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O Governo do Equador anunciou neste sábado (14) o fim dos motins carcelários que deixaram ao menos quatro mortos e mais de 150 reféns, no contexto de uma onda de violência criminal que o Executivo atribui a grupos terroristas.
O presidente Daniel Noboa informou nas redes sociais que foi possível libertar todos os reféns, entre guardas e pessoal administrativo, que estavam retidos desde terça-feira em sete prisões do país.
Noboa, em uma mensagem em sua conta na rede social X, felicitou as forças de segurança por terem conseguido libertar os reféns nas prisões das províncias andinas de Azuay, Cañar, Cotopaxi, Tungurahua e Loja; bem como nas costeiras de El Oro e Esmeraldas.
“Parabéns ao trabalho patriótico, profissional e corajoso das Forças Armadas, Polícia Nacional e o SNAI”, o Serviço Nacional de Atenção Integral a Pessoas Privadas de Liberdade, a secretaria penitenciária do Estado, ressaltou Noboa.
Também destacou o “liderança” de seus ministros do Interior, Mónica Palencia, e de Defesa, Giancarlo Loffredo, “por conseguir a libertação do corpo de segurança e vigilância penitenciário e o pessoal administrativo retido nos Centros de Privação de Liberdade”.
O SNAI, por sua vez, destacou em um comunicado que as ações conjuntas realizadas entre militares, policiais e guardas carcelários, “concluiram com sucesso a libertação de todos os servidores do Corpo de Segurança e Vigilância Penitenciária e membros do pessoal administrativo, que estiveram retidos nos diferentes Centros de Privação de Liberdade (CPL) do país”.
Acrescentou que “estão sendo realizadas as avaliações médicas para salvaguardar os servidores libertados” que, em alguns casos, como na prisão de Esmeraldas, foram resgatados também graças à mediação de representantes das igrejas católica e evangélica.
O SNAI “iniciará as investigações pertinentes para determinar as causas e responsáveis pelos últimos acontecimentos” registrados nas prisões do país, indicou.
Os motins ocorreram após uma série de atentados e ações intimidatórias, incluindo o assalto a um canal de televisão, que o Governo atribui a bandas criminosas que operam a partir das prisões.