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EUA atacam novamente os houthis no Iêmen, destruindo quatro mísseis antinavio

O exército dos Estados Unidos realizou um novo ataque nesta terça-feira (15) no Iêmen contra mísseis balísticos antinavio em uma parte do país controlada pelos houthis, disseram dois funcionários dos EUA à Reuters. Essa é a mais recente ação militar contra um grupo apoiado pelo Irã devido aos seus ataques ao transporte marítimo no Mar Vermelho.

“Os Estados Unidos conduziram ataques de autodefesa contra quatro mísseis balísticos houthis que representavam uma ameaça iminente para navios mercantes e navios da Marinha dos Estados Unidos”, afirmou o funcionário sob condição de anonimato, referindo-se aos rebeldes iemenitas apoiados pelo Irã.

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Os funcionários dos EUA afirmam que o ataque de hoje visou quatro mísseis antinavio. O ataque não havia sido relatado anteriormente.

Os ataques houthis contra o transporte marítimo no Mar Vermelho continuaram mesmo depois que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ordenou na semana passada uma série inicial de ataques para degradar as capacidades houthis. Os houthis, que controlam a maior parte da costa do Mar Vermelho do Iêmen, alegaram que seus ataques a navios comerciais visam apoiar os palestinos na guerra de Israel contra o Hamas em Gaza.

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O movimento houthi comprometeu-se a ampliar seus objetivos na região do Mar Vermelho para incluir navios americanos e prometeu manter os ataques após as forças americanas e britânicas realizarem dezenas de ataques na semana passada contra capacidades de radar e mísseis.

Hoje cedo, as forças houthis atacaram o navio graneleiro Gibraltar Eagle, de propriedade e operação americanas, com um míssil balístico antinavio, conforme relatado pelo exército dos Estados Unidos.

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Além disso, os rebeldes reivindicaram nesta terça-feira a responsabilidade pelo ataque a um navio graneleiro grego no Mar Vermelho, uma operação realizada “com vários mísseis”, e advertiram que continuarão suas ações “para defender o Iêmen e em solidariedade com o povo palestino”.

De acordo com um comunicado dos rebeldes, o navio “Zografia” estava a caminho de Israel quando foi atacado ao largo da costa do Iêmen, após “sua tripulação recusar as chamadas (…) e os repetidos avisos das forças navais” dos houthis.

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Por outro lado, comandos SEAL da Marinha dos Estados Unidos apreenderam componentes de mísseis de fabricação iraniana e outras armas de um navio a caminho dos rebeldes houthis no Iêmen. Dois comandos desapareceram durante a operação, relatou o comando dos EUA na terça-feira.

A marinha dos Estados Unidos e seus aliados têm apreendido vários carregamentos de armas destinados aos rebeldes, cujos ataques ameaçam o comércio global no Mar Vermelho e no golfo de Aden. Os componentes apreendidos são do tipo utilizado nesses ataques.

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Os ataques houthis e as retaliações americanas têm elevado as tensões em todo o Oriente Médio. O Irã atacou o Iraque e a Síria com mísseis balísticos.

A incursão SEAL ocorreu na quinta-feira passada no Mar Arábico. Os comandos atacaram a partir do navio USS Lewis B. Puller, com o apoio de drones e helicópteros, conforme relatado pelo Comando Central. Foram encontrados componentes de mísseis balísticos e de cruzeiro, dispositivos de propulsão e orientação, e ogivas, conforme informado pelo Comando Central. Também foram encontrados componentes para defesa antiaérea.

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“A análise inicial indica que as mesmas armas foram usadas pelos houthis para ameaçar e atacar marinheiros inocentes em navios mercantes internacionais que transitam pelo Mar Vermelho”, afirmou o Comando Central em comunicado. Imagens distribuídas pelas forças armadas e analisadas pela Associated Press mostram componentes semelhantes a motores de foguetes. Também mostram o que parece ser um míssil de cruzeiro com um pequeno motor turbo, do tipo usado pelos houthis e pelo Irã. A marinha dos Estados Unidos afundou o navio que transportava as armas, considerando-o inseguro, e os 14 tripulantes foram detidos.

(Com informações da Reuters e AP)

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