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Papa Francisco: ‘Prazer sexual é um dom de Deus ameaçado pela pornografia’

Foto: Reprodução/Redes sociais

Durante audiência geral na Praça de São Pedro, o Papa Francisco afirmou nesta quarta-feira (17) que o prazer sexual é “um dom de Deus”. Porém, ele acrescentou que o “dom” está sendo “minado pela pornografia”.

Ainda durante a sua fala, Francisco defendeu também que o “amor verdadeiro não possui”.

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“No cristianismo, o instinto sexual não é condenado, não. Um livro da Bíblia, os “Cânticos dos Cânticos”, é um maravilhoso poema de amor entre dois amantes. No entanto, a beleza da dimensão sexual não existe sem perigos”, afirmou o papa.

Sem vícios, o amor “é um dos mais puros sentimentos”, prosseguiu o líder da Igreja Católica.

De acordo com Papa Francisco, uma “pessoa apaixonada torna-se generosa, aprecia dar prendas, escrever cartas e poemas”.

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“Deixa de pensar em si para se projetar completamente em direção ao outro”, acrescentou.

Porém, Francisco destacou que este “jardim de maravilhas” não está a salvo dos “demónios da luxúria”, um dos pecados mortais, que “devastam a relação entre as pessoas”.

“Quantas relações começaram da melhor forma e depois se tornaram relações tóxicas, em que um tem o outro em sua posse, sem respeito?”, questionou.

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“Amar é respeitar o outro, procurar a sua felicidade, cultivar empatia pelos seus sentimentos”, respondeu.

Ao comentar sobre o sexo, Francisco disse se tratar de um ato que “envolve todos os sentidos e vive tanto no corpo como na psique” que deve ser incluído numa história de amor.

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“Se não tiver disciplina e paciência, se não fizer parte de uma relação e uma história em que dois indivíduos a transforma numa dança de amor, torna-se numa cadeia que priva o homem da liberdade”, acrescentou.

Ele disse ainda que o “dom de Deus” que é o prazer sexual, está sendo minado pela pornografia, em que “a satisfação sem uma relação pode levar a formas de vício”.

“Temos de defender o amor, amor do coração, da mente, do corpo, amor puro por via da entrega um ao outro e pela beleza do ato sexual”, afirmou.

“Cultivar a ternura é melhor do que curvar-se perante o demónio da posse. O amor verdadeiro não possui, ele dá. Servir é melhor do que conquistar. Porque se não há amor, a vida é uma triste solidão”, finalizou Bergoglio.

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