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Nesta terça-feira (23), o presidente do Senado da França, Gérard Larcher, disse ser contra inserir o aborto na Constituição francesa, quando o Parlamento já iniciou o trâmite para adotar esta medida excepcional.
O Governo de Emmanuel Macron propôs introduzir na Carta Magna do país a “liberdade garantida às mulheres de recorrer” ao aborto.
“A interrupção voluntária da gravidez não está ameaçada em nosso país. Se estivesse ameaçada, acreditem em mim, eu lutaria para que fosse mantida. Mas eu acho que a Constituição não é um catálogo de direitos sociais”, disse Larcher à rádio Franceinfo.
A Assembleia francesa deve votar a proposta nesta quarta-feira (24), antes de ser encaminhada ao Senado francês.
Se aprovada nos mesmos termos, um Congresso extraordinário de ambas as Casas deverá dar a aprovação final em março.