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Na tarde desta terça-feira (06), autoridades chilenas anunciaram que o número de mortos nos incêndios florestais que devastaram a região de Valparaíso, cidade portuária na costa do Chile, chegou a 131.
De acordo com as autoridades chilenas, a contagem ainda é parcial e deve aumentar.
Os estragos provocados pelo pior incêndio da história recente do Chile dificultam buscas, o número de desaparecidos é elevado e a identificação dos corpos avança a passos lentos.
Segundo comunicado do Serviço Médico Legal do Chile, já foram realizadas autópsias em 82 corpos até o momento, mas apenas 35 puderam ser identificados.
A diretora do órgão chileno, Marisol Prado, afirmou que vai começar um processo de coleta de amostras de material genético de pessoas que relataram o desaparecimento de familiares para tentar a identificação dos restos mortais por DNA.
De acordo com Marisol, neste momento, o processo está sendo feito a partir de testes biométricos e de impressões digitais.
Cinco dias após o início dos incêndios, nove focos permanecem ativos na região e o fogo continua a se alastrar em outras partes do país.
