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O presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy anunciou nesta quinta-feira a substituição do General do Exército Valeriy Zaluzhnyi, comandante das Forças Armadas. A decisão inesperada ocorre em um momento crucial da guerra contra a Rússia, gerando diversas dúvidas e receios.
A troca acontece após dias de especulações e meses de suposta tensão entre Zelenskyy e Zaluzhnyi sobre a estratégia militar. A contraofensiva da Ucrânia enfrenta dificuldades, e aliados do país demonstram cansaço crescente em continuar apoiando a causa.
“Discutimos francamente hoje quais mudanças são necessárias no exército,” disse Zelenskyy em um post no Telegram. “Mudanças urgentes. Propus ao General Zaluzhny que continuasse conosco na equipe do Estado ucraniano. Serei grato por seu consentimento.”
Ele acrescentou que nomeou o Coronel General Oleksandr Syrskyi, comandante das Forças Terrestres, para liderar o exército.
Não ficou claro se Zaluzhnyi foi demitido ou se renunciou, mas em uma declaração em sua página do Facebook, ele disse que teve “uma conversa importante e séria” com Zelenskyy, e “uma decisão foi tomada sobre a necessidade de mudar abordagens e estratégias”.
Figura popular que encarnava o espírito de luta da Ucrânia, Zaluzhnyi é amplamente respeitado no país e no exterior. Ao dispensá-lo, Zelenskyy pode aumentar o foco em sua própria liderança enquanto a Ucrânia enfrenta uma nova ofensiva das forças do Kremlin e dúvidas sobre o contínuo fornecimento de assistência militar dos Estados Unidos e outros governos.
Zaluzhnyi está à frente do exército ucraniano desde antes da invasão em grande escala de Moscou em fevereiro de 2022, e muitos na Ucrânia e no Ocidente o creditam por desempenhar um papel crucial na surpreendente resistência defensiva do país, mantendo os russos sob controle por quase dois anos.
Mas rumores sobre o futuro de Zaluzhnyi circulam há muito tempo, alimentados por especulações generalizadas sobre desentendimentos com Zelenskyy sobre as perspectivas de batalha da Ucrânia e a necessidade de uma mobilização em massa de civis para reforçar as fileiras militares.