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Hamas divulga suposta prova de vida dos reféns israelenses

O grupo terrorista palestino Hamas divulgou neste sábado um vídeo onde aparecem dois reféns – identificados como Keith Siegel, de 64 anos, e Omri Miran, de 47 – que permanecem sequestrados na Faixa de Gaza. Segundo a milícia, o vídeo foi gravado há dois dias.

O Fórum Israelense de Famílias de Reféns e Desaparecidos confirmou que esses dois homens foram sequestrados durante a letal incursão do Hamas no sul de Israel em 7 de outubro. E considerou que a divulgação dessa prova de vida deveria pressionar o governo de Benjamin Netanyahu a intensificar seus esforços para libertar todos os reféns. “Os vivos devem retornar para sua recuperação e os mortos devem receber um enterro digno”, afirmou.

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No ataque de 7 de outubro, os comandos islâmicos palestinos sequestraram cerca de 250 pessoas, das quais cem foram libertadas durante um cessar-fogo de uma semana no final de novembro. Israel estima que 129 permaneceram em Gaza, e 34 delas teriam falecido desde então.

Segundo relatos, Siegel foi sequestrado em sua casa em Kfar Aza junto com seu colega Aviva, que foi libertado durante um cessar-fogo em novembro; e Miran foi sequestrado em Nahal Oz na frente de sua família.

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A comunidade internacional, incluindo o governo dos EUA, renovou seus apelos pela libertação de todos os reféns. O presidente Joe Biden, em um compromisso público neste sábado, afirmou: “Não descansarei até que cada refém… esteja de volta aos braços de seus entes queridos. Têm minha palavra.”

Os reféns parecem estar sob coerção no vídeo. Keith Siegel aparece chorando, e embora não seja possível determinar se a gravação é recente, o americano menciona o Pessach, em referência à Páscoa judaica que está sendo celebrada atualmente em Israel, enquanto Miran diz estar cativo há 202 dias.

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“Aqui a situação não é agradável. É difícil. Há muitos bombardeios. Às vezes, temos a sensação de que está piorando. Peço ao primeiro-ministro e ao governo inteiro que participem das negociações”, declarou Siegel no vídeo.

Além disso, ambos pediram para “fazer todo o possível e pressionar e continuar com os protestos” para forçar um acordo entre Israel e o Hamas. “Vi várias vezes os protestos em Tel Aviv e Jerusalém”, acrescentou Siegel.

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“A situação é desagradável, difícil e há muitas bombas”, afirmou Miran, o que indicaria que as imagens foram capturadas no início desta semana. “É hora de chegar a um acordo que nos tire daqui sãos e salvos… Continuem protestando, para que haja um acordo agora”, acrescentou.

As autoridades israelenses condenaram sistematicamente a publicação desse tipo de vídeos, que consideram uma ferramenta de guerra psicológica usada pelo Hamas.

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Na madrugada anterior, o Hamas confirmou ter recebido uma última proposta de cessar-fogo para a troca de reféns israelenses por prisioneiros palestinos, e afirmou que a estudará, embora desde o início tenha rejeitado qualquer oferta que não inclua um cessar-fogo definitivo em Gaza ou a retirada das tropas israelenses do enclave palestino.

(Com informações da EFE)
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