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Eleição nacional na Índia entra na 4ª fase

(Pixabay)

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Na quarta fase de uma eleição nacional que já se estende por sete semanas, os eleitores indianos compareceram às urnas nesta segunda-feira (13), em meio a um clima de crescente polarização alimentado pela retórica cada vez mais acalorada dos candidatos em relação às disparidades econômicas e divisões religiosas.

A Índia, o país mais populoso do mundo, iniciou o processo de votação em 19 de abril, em uma eleição de sete fases, envolvendo quase um bilhão de eleitores elegíveis, com a contagem dos votos programada para 4 de junho.

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O primeiro-ministro Narendra Modi busca um raro terceiro mandato consecutivo em uma disputa acirrada que coloca seu Partido Bharatiya Janata (PBJ) contra uma aliança formada por mais de duas dúzias de partidos de oposição, liderados pelo principal rival, o Partido do Congresso. “Faço um apelo a todos para que votem em um governo decisivo”, declarou Amit Shah, poderoso aliado de Modi e ministro do Interior do país, ao início das votações.

A fase de votação desta segunda-feira abrangeu 96 assentos parlamentares, principalmente nos Estados do sul e do leste, como Telangana, Andhra Pradesh e Odisha, onde o PBJ não possui a mesma força que no Norte e Oeste do país.

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Além disso, em Srinagar, principal cidade do conturbado Vale da Caxemira, os eleitores foram às urnas pela primeira vez desde que Modi, em 2019, revogou a semiautonomia da região. O PBJ optou por não concorrer nesse local, temendo que o resultado pudesse contradizer a narrativa de Modi sobre uma Caxemira pacificada e mais integrada. Restrições à aglomeração pública foram impostas pela polícia antes da votação na região militarizada, enquanto partidos de oposição alegaram a prisão de seus funcionários, uma afirmação negada pelas autoridades policiais.

Os analistas têm expressado dúvidas quanto à possibilidade de o PBJ e seus aliados conquistarem a vitória avassaladora prevista pelas pesquisas de opinião, especialmente após a baixa participação nas urnas, o que forçou Modi a reorientar sua campanha após a primeira fase.

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Modi mudou o enfoque de seu histórico econômico para acusar o Partido do Congresso de planejar estender benefícios sociais aos muçulmanos em detrimento de grupos tribais e castas hindus desfavorecidos. No mês passado, ele alegou que o Partido do Congresso planejava redistribuir a riqueza dos hindus em favor dos muçulmanos, a quem ele se referiu como “infiltrados” com “mais filhos”. O Partido do Congresso negou veementemente tais acusações, afirmando que Modi está perturbado com a baixa participação nas urnas, uma afirmação refutada pelo PBJ.

A Índia, onde cerca de 80% da população é hindu e que também abriga a terceira maior população muçulmana do mundo, com aproximadamente 200 milhões de pessoas, tem visto os eleitores expressarem preocupações crescentes com questões como desemprego e aumento de preços. Enquanto isso, o Partido do Congresso está defendendo uma melhor representação e programas de bem-estar para os grupos mais pobres e desfavorecidos, argumentando que a desigualdade social se agravou durante os 10 anos de governo de Modi, uma alegação que o governo contesta.

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