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Autoridades europeias alertam para uma crescente ameaça de desinformação, com a União Europeia e diversos de seus países membros acusando a Rússia de tentar influenciar as eleições do Parlamento Europeu por meio de campanhas baseadas em inteligência artificial.
As eleições, que se desenrolam entre os dias 6 e 9 deste mês nos 27 estados-membros da UE, estão no centro de uma controvérsia internacional, com acusações de manipulação e interferência russa.
Essas alegações não são novidade, com os Estados Unidos e o Reino Unido já tendo acusado a Rússia de se intrometer em seus processos eleitorais. Agora, o foco está nas eleições europeias, onde autoridades alertam para a disseminação de notícias falsas e propaganda russa, alimentadas por avanços tecnológicos como deepfakes e doppelgangers.
Deepfakes, vídeos e imagens falsificados com o uso de inteligência artificial, e doppelgangers, clones de sites de notícias para espalhar informações fraudulentas, tornaram-se ferramentas poderosas na guerra digital pela influência política.
As consequências vão além das plataformas online, com relatos de tentativas de influenciar diretamente membros do Parlamento Europeu. Na semana passada, as instalações do Parlamento foram vasculhadas em uma investigação sobre suspeitas de ingerência russa em solo belga. Alega-se que membros do Parlamento foram abordados e pagos para promover a propaganda russa por meio do site de notícias Voz da Europa.