O Exército de Israel anunciou pausas táticas diárias na ofensiva contra Gaza para permitir a entrega de ajuda humanitária, após pressão internacional. As pausas ocorrerão entre 8h e 19h, ao longo de uma rota importante, mas não indicam o fim dos combates. O anúncio provocou reações políticas, destacando a situação delicada do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, dividido entre objetivos militares e apoio político.
Agências humanitárias alertam para a gravidade da situação em Gaza, com risco de desnutrição aguda. Netanyahu enfrenta oposição interna de ministros radicais, que ameaçam derrubar o governo se a guerra terminar. Pressões externas e custos crescentes da guerra complicam ainda mais o cenário.
Multidões protestaram em Tel Aviv pedindo o fim do conflito e o retorno dos reféns israelenses. Os funerais de soldados mortos renovaram os questionamentos sobre os objetivos da guerra. Netanyahu prometeu uma “vitória total” contra o Hamas, mas o fim da guerra pode trazer novos desafios políticos.
As divisões entre o exército e os aliados políticos ressaltam as tensões nesta guerra. Netanyahu enfrenta o dilema entre a retórica de vitória e a perspectiva de uma guerra prolongada. A situação em Gaza permanece crítica, com a ajuda humanitária ainda insuficiente para atender às necessidades da população.
