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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, aprovou nesta terça-feira uma emenda ao Acordo de Defesa Mútua com o Reino Unido, assinado em 1958, que permitirá um aumento da cooperação no uso da energia atômica para fins defensivos. Este tratado já incluía o intercâmbio de informações classificadas para melhorar o design, desenvolvimento e fabricação dessas tecnologias.
Biden afirmou estar de acordo com a proposta de emenda ao mencionado acordo devido às “contribuições substanciais” que Londres tem feito em matéria de defesa mútua e que esta atualização “melhorará ainda mais sua postura de defesa mútua e apoiará seus interesses no âmbito da OTAN”, segundo um comunicado da Casa Branca.
“Aprovo a emenda proposta ao Acordo de 1958; determino que a execução da emenda proposta fomentará a defesa e a segurança comuns e não constituirá um risco irrazoável para as mesmas; aprovo o programa esboçado na emenda proposta”, expressou o mandatário.
Este acordo entre Washington e Londres é considerado um dos mais abrangentes entre todos os que os Estados Unidos assinaram, pois também inclui a capacitação de seu pessoal militar em armas nucleares, a avaliação das capacidades de países inimigos, o desenvolvimento e design de reatores nucleares militares e até mesmo a transferência de material nuclear especial, entre outras questões.
Biden pede proibição de rifles semiautomáticos
Por outro lado, Biden pediu nesta terça-feira a proibição do tipo de rifle semiautomático que foi usado na tentativa de assassinato de seu rival nas eleições presidenciais e ex-presidente, Donald Trump.
“Se você quer se opor à violência nos Estados Unidos, junte-se a mim para tirar essas armas das ruas (…). Um AR-15 foi usado no tiroteio contra Donald Trump, assim como foi uma arma de assalto que matou tantos outros, incluindo crianças. É hora de proibi-las”, manifestou o presidente.
Biden lamentou durante seu discurso na conferência anual da Associação Nacional para o Avanço das Pessoas de Cor (NAACP, na sigla em inglês) que no país “morrem mais crianças por ferimentos de bala do que por qualquer outro motivo”. “Isso é impressionante e doentio, e é pura covardia se não fizermos nada a respeito”, asseverou.
Nesse contexto, o presidente dos EUA, que busca a reeleição, disse: “Já fiz isso uma vez. E vou fazer de novo”, em uma provável referência à sua participação na aprovação da proibição de armas de assalto em 1994, quando era senador e que expirou dez anos depois.
Trump ficou levemente ferido neste sábado na Pensilvânia após ser atingido de raspão na orelha direita por um disparo. O ataque resultou na morte de um simpatizante e deixou outros dois feridos, que foram hospitalizados. O atirador, identificado como Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, foi abatido segundos depois por um franco-atirador do Serviço Secreto no telhado de onde efetuou os disparos.
(Com informações da Europa Press)
