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A equipe de segurança do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, relatou que não estava recebendo recursos e pessoal adequados do Serviço Secreto nos últimos dois anos. A agência reconheceu, no sábado (20), que alguns pedidos foram negados.
Em um comunicado, um porta-voz do Serviço Secreto afirmou que a agência não forneceu determinados recursos no passado, mas ofereceu outras medidas de segurança, incluindo suporte de parceiros locais.
A questão surgiu em meio a preocupações sobre como um atirador conseguiu acesso ao telhado a cerca de 150 metros da posição de Trump durante um comício ao ar livre em Butler, Pensilvânia, na semana passada.
O Washington Post e o The New York Times relataram no sábado que o Serviço Secreto havia negado solicitações anteriores da equipe de segurança de Trump nos últimos dois anos.
A situação gerou descontentamento entre pessoas próximas ao ex-presidente, que acreditavam que as decisões, supostamente pessoais por causa de Trump, eram provenientes dos altos escalões da agência.
Apesar da relação próxima de Trump com sua equipe do Serviço Secreto, a interação entre os agentes e os níveis superiores da agência tem sido tensa, conforme diversas fontes.
Em resposta a perguntas da CNN sobre a negação de solicitações de segurança adicionais, Anthony Guglielmi, chefe de comunicações do Serviço Secreto, afirmou que a agência faz “modificações” quando certos recursos não são fornecidos.
“Em alguns casos em que unidades ou recursos específicos do Serviço Secreto não foram fornecidos, a agência fez modificações para garantir a segurança do protegido”, disse Guglielmi. Ele acrescentou que isso pode incluir o uso de parceiros estaduais ou locais para funções especializadas ou outras alternativas para reduzir a exposição pública.
No dia seguinte ao tiroteio, Guglielmi afirmou no X (anteriormente Twitter) que as alegações de que pedidos de segurança adicionais para o comício na Pensilvânia foram negados eram falsas. “Isso é absolutamente falso. Na verdade, adicionamos recursos de proteção, tecnologia e capacidades como parte do ritmo de viagem de campanha aumentado”, escreveu Guglielmi.
A diretora do Serviço Secreto, Kimberly Cheatle, enfrenta uma série de perguntas sobre como um atirador conseguiu uma linha de visão clara para Trump no local do comício. Houve também pedidos de renúncia de membros do Congresso, incluindo o presidente da Câmara, Mike Johnson.
Cheatle deverá enfrentar questionamentos sobre essas questões durante seu depoimento nesta semana perante vários comitês no Congresso, sobre as falhas de segurança que levaram à tentativa de assassinato.