Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
Telegram: [link do Telegram]
WhatsApp: [link do WhatsApp]
“Queremos dissuadir os iranianos (…) de tomar este caminho porque as consequências seriam catastróficas, especialmente para o Irã”, declarou o funcionário, advertindo para qualquer ação militar que possa “fazer descarrilar” as negociações delicadas sobre uma trégua em Gaza entre Israel e o Hamas.
Israel foi responsabilizada pelos dois ataques, mas não assumiu a autoria do assassinato de Ismail Haniyeh, líder do Hamas, que ocorreu em território iraniano. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, limitou-se a declarar que seu país desferiu “golpes esmagadores” nos aliados do Irã.
Para conter a possível reação iraniana, os Estados Unidos têm utilizado vários canais diplomáticos, diretos e indiretos, solicitando que o Irã não responda às mortes dos líderes dos grupos terroristas. Na semana passada, segundo uma autoridade americana ouvida pelo “The Wall Street Journal”, os EUA teriam informado aos iranianos que estão prontos para aplicar um “golpe devastador” caso o Irã ataque Israel.
Além disso, os EUA ordenaram o envio do porta-aviões USS Abraham Lincoln e do submarino nuclear USS Georgia ao Oriente Médio para reforçar as defesas de Israel.
Autoridades americanas acreditam que um ataque de retaliação do Irã contra Israel estaria condicionado a um acordo de cessar-fogo na guerra na Faixa de Gaza. Nesta semana, uma nova rodada de negociações entre Israel e Hamas, mediada por EUA, Catar e Egito, foi iniciada.
Embora as negociações sejam consideradas difíceis, os EUA veem o início como “promissor” e apresentaram uma nova proposta às partes nesta sexta-feira (16), que pode ser assinada na próxima semana.