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Desde a morte do ex-chefe do Hamas, Ismail Haniyeh, e do comandante do Hezbollah, Fuad Shukr, o mundo aguarda apreensivo o cumprimento das promessas de vingança feitas a Israel pelo Irã e por grupos terroristas. No entanto, as tensões parecem ter diminuído um pouco.
Segundo o porta-voz da Guarda Revolucionária do Irã, Alimohammad Naini, ainda pode haver uma longa espera pela retaliação iraniana, conforme declarou nesta terça-feira (20).
Ele afirmou que o tempo está a favor do Irã e que o período de espera por essa resposta pode ser longo, acrescentando que o inimigo deveria esperar por uma resposta calculada e precisa.
De acordo com a imprensa estatal iraniana, Naini também mencionou que os líderes do Irã estão avaliando as circunstâncias e que a resposta deve ser diferente de ações tomadas anteriormente.
Israel nunca assumiu a autoria do assassinato do terrorista palestino Haniyeh. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou apenas que seu país deu golpes esmagadores em aliados do Irã.
Na semana passada, autoridades iranianas disseram que apenas um acordo de cessar-fogo em Gaza poderia atrasar a retaliação do Irã contra Israel.
O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, declarou nesta segunda-feira (19) que Benjamin Netanyahu aceitou a proposta de cessar-fogo na guerra na Faixa de Gaza, proposta pelos mediadores na semana anterior, e pediu que o grupo terrorista Hamas fizesse o mesmo.
Já nesta terça, Naini afirmou que o governo de Teerã apoia qualquer movimento que leve ao fim da guerra em Gaza e ajude seu povo, mas questionou as intenções dos Estados Unidos, considerando que não são sinceras e que os EUA são parte da guerra.