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Ao menos sete pessoas, incluindo três crianças, morreram e mais de 30 ficaram feridas nesta quarta-feira (04) após ataques russos em Kiev e Lviv, na Ucrânia. Prédios residenciais e históricos foram incendiados, e parte das escolas teve as aulas suspensas, segundo o governo de Lviv.
Os bombardeios ocorreram um dia após um ataque com dois mísseis a um instituto militar e um hospital na cidade central de Poltava, que deixou ao menos 50 mortos e mais de 270 feridos. Este ataque, realizado na terça-feira (3), foi considerado o mais letal do conflito até o momento neste ano.
Nesta quarta-feira, mísseis e drones foram lançados contra Kiev e Lviv, próxima à fronteira com a Polônia, conforme informaram autoridades militares ucranianas. Entre as vítimas em Lviv, está uma garota de 14 anos. Ao menos cinco crianças também ficaram feridas, de acordo com o governador regional, Maksym Kozytskyi.
Testemunhas relataram à Reuters que ouviram várias explosões nas proximidades das duas cidades, associando os sons a sistemas de defesa aérea em operação, que tentavam repelir os ataques.
A Polônia, país vizinho, informou ter acionado suas aeronaves pela terceira vez em oito dias para proteger seu espaço aéreo.
Nos últimos 10 dias, a Rússia intensificou seus bombardeios contra a Ucrânia, utilizando centenas de mísseis e drones, em resposta à recente incursão ucraniana em território russo, segundo alguns blogueiros militares russos. Moscou não se pronunciou sobre os ataques em Poltava, Kiev e Lviv, mas frequentemente alega que seus bombardeios visam alvos militares, energéticos e de transporte, e não civis.
A força aérea ucraniana informou no Telegram que toda a Ucrânia estava sob alerta de ataque aéreo desde a madrugada desta quarta-feira, com novos alertas de possíveis ataques com mísseis na região de Lviv.
