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Um foguete lançado do Líbano atingiu uma área agrícola próxima à cidade fronteiriça de Metula, no norte de Israel, resultando na morte de cinco pessoas e deixando uma outra gravemente ferida. Segundo o Canal 12, entre as vítimas fatais está um cidadão israelense, enquanto os outros quatro eram cidadãos estrangeiros.
O ataque, que gerou grande comoção na região, ocorreu em um contexto de crescentes tensões na fronteira entre Israel e Líbano. As autoridades locais iniciaram uma investigação para determinar as circunstâncias exatas do lançamento do foguete e reforçaram as medidas de segurança na área afetada.
A cidade de Metula, situada no extremo norte de Israel, é conhecida por sua proximidade com a fronteira libanesa, o que a torna um ponto estratégico e, muitas vezes, uma área de alta tensão. Este incidente se soma a uma série de eventos semelhantes que têm ocorrido na região, aumentando a preocupação com a segurança dos moradores locais e dos trabalhadores estrangeiros presentes na área.
O impacto do foguete em uma zona agrícola destaca a vulnerabilidade das áreas rurais em situações de conflito, onde as infraestruturas de defesa costumam ser menos robustas que nas regiões urbanas. As autoridades pediram à população que permaneça alerta e siga as instruções de segurança emitidas pelos órgãos oficiais.
Diversas organizações internacionais condenaram o ataque e pediram calma e diálogo para evitar uma escalada de violência na região. Enquanto isso, as forças de segurança israelenses continuam monitorando a situação e prometeram tomar medidas necessárias para proteger os cidadãos e prevenir novos ataques.
O conselho regional de Metula informou sobre o ataque ocorrido na quinta-feira. O grupo militante libanês Hezbollah tem disparado foguetes, mísseis e drones contra o norte de Israel há mais de um ano, provocando ataques de retaliação.
De acordo com o jornal The Times of Israel, as vítimas eram trabalhadores agrícolas que estavam em uma área próxima à localidade e foram atendidas e evacuadas pelo Exército.
Metula é a cidade mais ao norte de Israel, localizada a apenas 150 metros da fronteira com o Líbano, o que a torna um alvo frequente dos foguetes do grupo xiita Hezbollah, embora a cidade tenha permanecido quase um ano completamente evacuada.
“A intensificação dos ataques do inimigo israelense” significa que “Haifa e outras localidades serão alvos de nossos foguetes tanto quanto Kiryat Shmona, Metula e outras”, afirmou o grupo. O exército israelense informou anteriormente que 85 projéteis foram disparados do Líbano contra o norte de Israel, incluindo Haifa.
Enquanto isso, o Exército israelense anunciou nesta quarta-feira a criação de uma nova divisão militar para proteger a fronteira leste, que Israel compartilha em sua maior parte com a Jordânia e, em uma pequena extensão, com a Síria, no extremo nordeste.
“O ministro da Defesa, Yoav Gallant, e o chefe do Estado-Maior, general Herzi Halevy, concordaram em estabelecer uma Divisão Regional Oriental destinada a proteger as fronteiras orientais do Estado de Israel”, afirmou o porta-voz do Exército, Avichay Adraee, em sua conta na plataforma X.
Segundo o porta-voz, a decisão de criar essa nova unidade militar responde às “necessidades operacionais e capacidades de defesa na região” e se baseia “nas lições da guerra e em uma avaliação da situação”.
Essa divisão operará sob o comando do Mando Central, que supervisiona as atividades das divisões estacionadas na Cisjordânia e em Jerusalém ocupados.
Conforme o comunicado, entre os objetivos da nova divisão estão “o fortalecimento dos esforços de defesa na área fronteiriça, na Rota 90 e nas cidades” da região. A Rota 90 atravessa Israel de norte a sul, desde a cidade de Metula até a fronteira com o Egito, e passa a poucos quilômetros da divisa com a Jordânia.
Além disso, a divisão oferecerá uma resposta para lidar com incidentes terroristas e contrabando de armas e trabalhará para manter “fronteiras pacíficas” e “melhorar a cooperação com o Exército jordaniano”.