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O Conselho de Ministros do governo espanhol declarou a região de Valência como área gravemente afetada pela tempestade Dana, uma medida que substitui a antiga declaração de zona de catástrofe. Essa ação tem como objetivo facilitar a obtenção de ajudas de Estado para a reconstrução das áreas afetadas e garantir uma resposta imediata à tragédia.
A declaração também se estende a Castela-La Mancha, Andaluzia, Catalunha e Aragão, que foram severamente impactados pela tempestade.
Além disso, o governo espanhol planeja aprovar um decreto-lei que prevê ajuda de emergência econômica, laboral e fiscal para os afetados, embora os detalhes das medidas ainda não tenham sido especificados. Uma semana após a catástrofe, a Justiça espanhola abriu um inquérito sobre os incidentes ocorridos no domingo (3), durante a visita dos reis da Espanha, do primeiro-ministro e do presidente do governo regional de Valência à área atingida. A investigação considera a possibilidade de três crimes: atentado, desordem pública e danos, de acordo com fontes judiciais citadas por diversos veículos de comunicação espanhóis.
Em um comunicado, o Tribunal de Justiça da Comunidade Valenciana informou que o inquérito foi instaurado após um auto da Guarda Civil. Durante a visita a Paiporta, o Rei Filipe VI e a Rainha Letícia foram atingidos por lama e insultados, enquanto o primeiro-ministro foi retirado do local devido à falta de condições de segurança. A tempestade causou mais de 200 mortes na região, e as operações de limpeza, remoção de escombros e busca por desaparecidos continuam em andamento.
A presença de tropas da Unidade Militar de Emergências (UME), do Exército, bombeiros e diversas forças policiais nas áreas mais afetadas em Valência tem aumentado a cada dia, assim como o número de máquinas pesadas e outros veículos necessários para as operações. Atualmente, cerca de 8 mil pessoas, entre integrantes da UME e militares do Exército espanhol, estão na região, embora as autoridades admitam que esse número pode crescer. Após a tempestade, o líder da oposição espanhola, Núñez Feijóo, do PP, solicitou a declaração de emergência nacional, o que permitiria ao governo de Madri centralizar a gestão da crise. O chefe da UME, por sua vez, rejeitou as críticas de que os militares chegaram tarde aos locais afetados.