Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
Telegram: [link do Telegram] WhatsApp: [link do WhatsApp]
O Exército israelense anunciou neste domingo que matou o chefe de operações da Jihad Islâmica, identificado como Muhamad Abu Sajil, em um ataque aéreo realizado no sábado contra o norte da Faixa de Gaza.
De acordo com a nota oficial do Exército, Sajil era uma figura chave da organização terrorista Jihad Islâmica, responsável pela coordenação de atividades terroristas e ataques conjuntos com o Hamas contra civis israelenses e tropas de Israel. O ataque ocorreu na escola Fahad al Sabah, onde terroristas palestinos deslocados se refugiavam no norte da Faixa de Gaza.
O Exército de Israel afirmou que várias medidas foram tomadas para minimizar os riscos de danos a civis, incluindo o uso de munições de precisão, vigilância aérea e inteligência adicional antes do ataque.
A agência palestina Wafa reportou no sábado que pelo menos seis pessoas morreram durante o ataque.
O que é a Jihad Islâmica
A Jihad Islâmica é um grupo terrorista sunita comprometido com a resistência armada contra Israel, fundado na década de 1980 por estudantes palestinos em Gaza, como uma extensão dos Irmãos Muçulmanos, movimento islamista originado no Egito. Embora atualmente seja aliada do Hamas, a Jihad Islâmica é ideologicamente mais extrema e se opõe a qualquer acordo político com Israel, incluindo os Acordos de Oslo de 1993.
Com cerca de 1.000 membros, o grupo é conhecido por lançar foguetes contra Israel. Seu líder, Ziyad al-Nakhalah, designado terrorista pelo Departamento de Estado dos EUA em 2014, comanda a organização e seu conselho de liderança.
A Jihad Islâmica, que mantém estreitos laços com o Irã, tem presença na Faixa de Gaza, Cisjordânia, Líbano e Síria, além de operar com apoio financeiro proveniente de Teerã e Damasco.
Em contraste com o Hamas, que possui uma ala política e uma rede de instituições em Gaza, a Jihad Islâmica foca exclusivamente em ações militares contra Israel. O grupo tem sido visto como um dos mais radicais, frequentemente provocando Israel com ataques.
O Exército israelense afirma que o regime iraniano é a principal fonte de financiamento da Jihad Islâmica, com uma contribuição anual de 70 milhões de dólares.
