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O Exército israelense afirmou nesta quinta-feira que seus bombardeios na Síria foram direcionados a “edifícios militares e quartéis” da Jihad Islâmica Palestina no país, grupo ao qual acusou de auxiliar o Hezbollah, no Líbano.
As forças armadas não forneceram detalhes sobre a localização exata dos bombardeios. No entanto, segundo a agência oficial de notícias síria SANA, ao menos 15 pessoas morreram e outras 16 ficaram feridas após uma série de ataques israelenses contra um bairro nobre de Damasco e outra região ao norte da capital síria.
“A organização terrorista Jihad Islâmica, liderada por dirigentes que residem fora da Faixa de Gaza, participou do ataque mortal de 7 de outubro ao lado do Hamas”, disse o Exército em comunicado, acusando ainda o grupo de dar suporte ao Hezbollah no Líbano. “A organização é mais uma franquia do Irã no Oriente Médio, operando na Síria sob o respaldo do regime sírio”, afirmou.
Nas últimas semanas, o Exército israelense intensificou os ataques contra o Hezbollah em várias regiões do Líbano e áreas fronteiriças da Síria. Também bombardeou pontos de passagem entre os dois países, usados por milhares de pessoas para fugir da escalada de conflitos, alegando que o grupo utiliza esses locais para transportar armas.
Embora os ataques já ocorressem com certa frequência, Israel intensificou as ofensivas contra o território sírio desde o início da guerra em Gaza, em 7 de outubro de 2023. Segundo Israel, esses bombardeios frequentemente visam alvos do Hezbollah, da Guarda Revolucionária do Irã e de outras milícias apoiadas por Teerã que atuam na Síria em aliança com o governo de Bashar Al Assad.
Papa Francisco se encontra com sobreviventes e familiares de reféns do Hamas
Em outro contexto, o papa Francisco realizou nesta quinta-feira um “comovente” encontro no Vaticano com um grupo de israelenses que foram sequestrados pelo Hamas em 7 de outubro, incluindo alguns argentinos, conforme informou a Embaixada de Israel junto à Santa Sé.
“O encontro foi comovente e demonstrou a proximidade do Papa com as vítimas daquele dia horrível e seu compromisso com a libertação delas”, afirmou a embaixada em mensagem nas redes sociais. O Vaticano, no entanto, não deu detalhes sobre o encontro.
Francisco, que já pediu várias vezes pela libertação de todos os reféns, havia se reunido anteriormente com familiares de sequestrados, mas esta foi a primeira vez que recebeu reféns. Entre os presentes no grupo de 16 pessoas estavam os argentinos Luis Har e Clara Marman; os irmãos dela, Fernando e Gabriela, e a filha desta última, Mia, de 17 anos.
Luis Har, de 71 anos, foi sequestrado no Kibutz Nir Yitzhak junto com sua companheira, Clara Marman, de 62 anos, Fernando, Gabriela e Mia. As três mulheres foram libertadas em 28 de novembro, sob um acordo de cessar-fogo temporário, enquanto Luis e Fernando foram resgatados pelas Forças Armadas de Israel em Rafah, em uma operação complexa na noite de 11 para 12 de fevereiro.
O Papa também recebeu Adi Shoham, de 39 anos, que foi sequestrada com seus filhos Naveh, de 9 anos, e Yahel, de 4, além de sua mãe, Shoshan, de 68 anos. Todos foram libertados após 50 dias de cativeiro sob um acordo temporário de cessar-fogo. Tal Shoham, marido de Adi e pai das crianças, permanece como refém, e o pai dela, Avshalom Haran, de 66 anos, foi morto durante o ataque de 7 de outubro de 2023.
(Com informações de agências)