Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
Telegram: [link do Telegram] WhatsApp: [link do WhatsApp]
O exército da Polônia informou que um avião russo violou brevemente o espaço aéreo sobre as águas territoriais do país, membro da OTAN, na terça-feira, no mais recente incidente sobre o Mar Báltico, uma região estrategicamente importante.
A Polônia, um aliado fiel da Ucrânia devastada pela guerra, faz fronteira com o enclave russo de Kaliningrado e tem pedido maior proteção do Mar Báltico contra atos de sabotagem.
“Um avião Su-24MR das Forças Armadas da Federação Russa violou o espaço aéreo sobre as águas territoriais da Polônia”, disse o Comando Operacional do país em um comunicado.
O exército afirmou que o avião, que estava voando de Kaliningrado, permaneceu no espaço aéreo polonês por um minuto e 12 segundos e chegou a voar até 6,5 quilômetros (quatro milhas) dentro do território polonês.
“Os serviços de controle do espaço aéreo polonês entraram em contato com a parte russa, que confirmou a violação do espaço aéreo polonês”, acrescentou o comunicado.
A Polônia afirmou que o exército russo atribuiu a violação a uma “falha no sistema de navegação do avião Su-24MR”.
O incidente ocorreu um dia após o primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, anunciar um plano de investimentos recorde focado em segurança e falar sobre a necessidade de “proteger o Mar Báltico de atos de desvio e sabotagem”.
Nos últimos meses, vários cabos submarinos de telecomunicações e eletricidade foram cortados em águas do Mar Báltico.
“O Mar Báltico se tornou praticamente um mar interno dos países da OTAN, do mundo ocidental”, afirmou Tusk na segunda-feira.
Em 2023, a Polônia afirmou que um míssil russo atravessou seu espaço aéreo ao passar pela fronteira com a Ucrânia, enquanto Moscou bombardeava a Ucrânia com uma série de ataques de drones e mísseis.
Em novembro de 2022, um míssil de defesa aérea ucraniano caiu na aldeia polonesa de Przewodow, perto da fronteira, matando dois civis.
Inicialmente, houve dúvidas sobre se o míssil era russo, o que gerou preocupações de que a OTAN pudesse se envolver diretamente na guerra.
(Com informações da AFP)
