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O Bradesco levou ao ar recentemente, através das redes sociais, uma campanha de publicidade com o objetivo de promover a ideia do “carbono neutro”. O conteúdo gerou críticas de entidades e políticos ligados ao agronegócio ao longo da última semana. A reação negativa levou a instituição financeira a se retratar.
A seguir, a íntegra da carta aberta divulgada pelo Bradesco:
CARTA ABERTA AO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO
Ao longo de seus quase 79 anos de história o Bradesco apoiou de forma plena o segmento do agronegócio brasileiro, estabelecendo parcerias sólidas e produtivas. Tal opção é baseada em sua crença indelével nesse segmento enquanto vetor de desenvolvimento social e econômico do país.
Contudo, nos últimos dias lamentavelmente vimos uma posição descabida de influenciadores digitais em relação ao consumo de carne bovina, associadas à nossa marca.
Importante dizer que tal posição não representa a visão desta casa em relação ao consumo da carne bovina.
Pelo contrário.
O Bradesco acredita e promove direta e indiretamente a pecuária brasileira e por conseguinte o consumo de carne bovina.
Diante do ocorrido, medidas foram imediatamente tomadas incluindo a remoção do conteúdo de ambiente público, e, além disso, ações administrativas internas severas.
Dessa forma, reiteramos nossa lamenta pelo ocorrido e reforçamos mais uma vez nossa crença irrestrita na pecuária brasileira.
No vídeo, três pessoas aparacem dando “dicas” de atitudes mais sustentáveis, associando as medidas a um serviço oferecido pela instituição financeira, que permitiria aos clientes calcularem sua “pegada de carbono”.
Eis o vídeo:
“Influenciadores”, patrocinados pelo @Bradesco, por meio de um vídeo, pediram aos clientes do banco para aderirem a #SegundaSemCarne.
Segundo eles, a criação de gado contribuiu para as emissões de gases do efeito estufa. Atitude irresponsável, patética e ideológica.
(+) pic.twitter.com/6QtfES5kud — AGRO LIVRE BRASIL (@Agrolivrebrasil) December 24, 2021
