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O dono da Tesla e da SpaceX, o bilionário Elon Musk, pretende demitir mil funcionários do Twitter assim que concluir a compra da rede social. A informação é do jornal britânico Daily Mail.
Segundo o jornal, o contingente corresponde a cerca de 15% do número de empregados atual da empresa: 7,5 mil.
Apesar dos cortes iniciais, a quantidade de funcionários da empresa deve chegar a 11 mil nos próximos três anos. Os números aparecem em um relatório apresentado a investidores. A contratação seria focada em engenharia.
De acordo com o tabloide britânico, Musk também já propôs cortes no alto escalão. A ideia seria eliminar o salário dos membros do conselho.
Além disso, outra proposta seria a de transferir a sede da companhia de São Francisco, na Califórnia, para outro Estado. Essas medidas trariam US$ 3 milhões em economia.
As mudanças fazem parte do plano de Elon Musk para reestruturar a empresa. A visão do empresário inclui novas fontes de receita. O bilionário quer reduzir a dependência do caixa por anúncios de 90% para 45%, com o lançamento de produtos como as assinaturas.
Ele planeja que a empresa fature quase US$ 27 milhões por ano até 2028, mais de cinco vezes acima do faturamento do ano passado: US$ 5 milhões.
Quando o conselho aceitou a proposta de aquisição, Musk deixou claro que queria mudanças. “Quero tornar o Twitter melhor do que nunca, aprimorando o produto com novos recursos, abrindo os códigos para aumentar a confiança, derrotando os robôs de spam e autenticando todos os humanos”, publicou o bilionário em 25 de abril, dia do anúncio do negócio.
“O Twitter tem um tremendo potencial — estou ansioso para trabalhar com a empresa e a comunidade de usuários para desbloqueá-lo”.