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Nesta quinta-feira (15), pilotos e comissários aprovaram a realização de uma greve a partir da próxima segunda-feira (19). A decisão, segundo informou o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), foi tomada de forma unânime em assembleia da categoria.
A categoria reivindica recomposição das perdas inflacionárias e ganho real nos salários, para compensar perdas acumuladas em dois anos de pandemia. Eles bsucam um reajuste salarial de 10,9%, que representa a recomposição inflacionária anual de 5,9% somada a um aumento real de 5%. Nas negociações, as companhias aéreas ofertaram apenas o reajuste de 5,9%, equivalente ao Índice de Preços Nacional ao Consumidor (INPC) do período.
Também faz parte da pauta de reivindicações questões relativas a horário de jornada e folga. Entre elas, que as empresas não programem jornadas de trabalho com tempo de solo superior a 3 horas entre duas etapas de voo.
Por outro lado, as companhias dizem que os custos de voo ficaram mais elevados no último ano, por causa, principalmente, do encarecimento dos combustíveis de aviões. Na visão das empresas, a melhora na demanda e o reajuste das passagens aéreas não teria sido suficiente para recompor os prejuízos do período.
A paralisação coloca em risco a operação das aéreas e complica o deslocamento dos passageiros em uma época de alta temporada, sobretudo, com a proximidade das viagens de Natal e do fim de ano.
Segundo o sindicato, os voos serão completamente interrompidos nesse período, exceto para casos especiais, como voos transportando órgãos para transplante, vacinas ou pacientes médicos.