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O LinkedIn anunciou na segunda-feira (8) o corte de mais de 700 empregos ao fazer mudanças em sua organização global de negócios e em sua estratégia para a China.
“Ao guiarmos o LinkedIn por esse cenário em rápida mudança, estamos fazendo mudanças em nossa Organização Global de Negócios (GBO) e em nossa estratégia na China, que resultarão na redução de cargos para 716 funcionários”, disse o CEO do LinkedIn, Ryan Roslansky, em um e-mail aos funcionários.
A empresa tem cerca de 20.000 trabalhadores.
O CEO disse que o site de rede de empregos está “fazendo um progresso significativo na criação de oportunidades econômicas” para membros e clientes e “experimentando engajamento recorde” na plataforma LinkedIn, mas também disse que “mudanças no comportamento do cliente e crescimento mais lento da receita” estão estimulando as mudanças.
Os planos para reorganizar o GBO incluem 716 cortes de empregos, mas também a criação de mais de 250 novas funções a partir de 15 de maio, disse Roslansky. As mudanças também incluem a eliminação gradual do InCareer, o aplicativo de empregos locais do LinkedIn na China, até agosto deste ano.
As mudanças ocorrem logo após a empresa comemorar seu 20º aniversário, disse Roslansky, e muitos estão falando sobre o impacto potencial da tecnologia emergente de inteligência artificial no mercado de trabalho.
“Ao completarmos 20 anos, estamos entrando em uma nova década para o LinkedIn, que talvez seja a mais importante que já experimentamos até hoje, disse ele. “A IA está apenas começando a acelerar as mudanças na economia global e no mercado de trabalho, e o LinkedIn é mais essencial do que nunca para ajudar nossos membros e clientes a navegar pelas mudanças para acessar oportunidades econômicas.”
Os funcionários diretamente afetados pelos cortes de empregos foram notificados sobre uma reunião com um líder de equipe ou representante da GTO.
