Negócios

Presidente de Petrobras insiste em exploração de petróleo na Foz do Amazonas

@jeanpaulprates

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, reiterou a importância da exploração de petróleo na Margem Equatorial, região que se estende do Amapá ao Rio Grande do Norte, incluindo a Bacia da Foz do Amazonas. Em postagem em rede social na noite de sexta-feira (16), ele defendeu que a área é “fundamental” para a transição energética do Brasil.

“Realizamos nesta sexta-feira (15), em São Luís, o Fórum “Transição Justa e Segurança Energética”, promovido pela Petrobras em parceria com o governo do Maranhão e o Consórcio Interestadual da Amazônia Legal, que também se reuniu na ocasião para tratar sobre as potencialidades que cada estado pode contribuir no caminho da transição”, disse o presidente da Petrobras.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

“A Margem Equatorial tem importância estratégica para o futuro do Brasil, tanto sob o aspecto de novas reservas como na descarbonização das operações”, afirmou Prates. “É um compromisso do governo federal e da Petrobras investir em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias limpas para a exploração nessa região.”

Em maio de 2023, a Petrobras teve um pedido de perfuração marítima na Bacia da Foz do Rio Amazonas negado pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). A alegação do órgão era que a estatal não havia apresentado garantias suficientes para a proteção da biodiversidade e da segurança das comunidades indígenas da região.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

A Petrobras recorreu da decisão e, em agosto, a AGU (Advocacia-Geral da União) emitiu um parecer técnico favorável à exploração. O documento gerou controvérsia, colocando em lados opostos o Ministério de Minas e Energia, a favor da atividade, e o Ministério do Meio Ambiente, liderado por Marina Silva, que se opõe à exploração.

Na sexta-feira (16), Prates participou do Fórum Transição Justa e Segurança Energética, realizado em São Luís, no Maranhão. O evento, promovido pela Petrobras em parceria com o governo maranhense e o Consórcio Interestadual da Amazônia Legal, reuniu autoridades e especialistas para discutir as potencialidades da região na jornada de transição energética.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

© 2024 Todos os direitos reservados Gazeta Brasil.

Sair da versão mobile