O partido quer criar um movimento independente do bolsonarismo, que é descrito como um exemplo de uma direita “radical”.
O Partido Republicano Brasileiro (PRB) vai mudar de nome e virar Republicanos. Com a mudança, o partido vai deixar para trás a aliança com a esquerda e se posicionar como de centro-direita, uma opção para o eleitorado conservador.
A classificação é calculada. O partido pretende diferenciar-se de outras siglas que militam no campo conservador, especialmente do PSL de Bolsonaro, atende a uma estratégia: a legenda já mira em 2022. O plano é aumentar o número de prefeitos e vereadores no ano que vem de forma significativa para, se possível, ter um nome competitivo na próxima disputa presidencial. “Não mudaremos só de nome. Mudaremos de postura. Estamos preparando o partido agora para os próximos 15 e 20 anos”, diz o deputado Marcos Pereira (SP), vice-presidente da Câmara e presidente nacional do PRB desde 2011.
O partido vem crescendo a cada eleição. Passou de 54 prefeitos em 2008 para 106 em 2016. No mesmo período, o número de vereadores saltou de 780 para 1.604. A bancada na Câmara tem hoje 31 deputados federais e é a oitava maior da Casa, à frente de legendas tradicionais como o PSDB e o DEM.