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O 25º Encontro Anual do Foro de São Paulo, que terá início no dia 25 deste mês, em Caracas, não terá grandes lideranças dos partidos de esquerda do Brasil. Presente na posse de Nicolás Maduro na Venezuela, no início do ano e no último encontro, realizado em Havana, em 2018, Gleisi Hoffmann (PR), presidente do PT, não irá participar desta vez.
O PT enviará dois representantes: a secretária de relações internacionais, Mônica Valente, e a de Mulheres, Anne Caroline. Já O PCdoB, por sua vez, enviará dois membros de seu Comitê Central: Walter Sorrentino e Ana Prestes. Já o PSOL, de acordo com o seu presidente, Juliano Medeiros, sequer foi convidado.
A delegação brasileira deverá contar com 35 membros e vai apresentar o movimento “Lula Livre” com uma das suas principais bandeiras. Os outros eixos gerais da 25º edição do encontro, que adotou o lema “Pela Paz, Soberania e Prosperidade dos Povos”, são a luta pela Paz na Colômbia e na Venezuela, apoio aos Diálogos da Noruega e o fim do bloqueio econômico a Cuba.
Apesar do esvaziamento brasileiro no Foro, o evento se tornou alvo dos apoiadores do governo, após o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), assinar um requerimento para a criação de uma Comissão de Inquérito Parlamentar (CPI), para investigar a atuação do Foro.
O filho do presidente da República, Jair Bolsonaro, lembrou que PT, em conjunto com o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e a guerrilha marxista Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), fazem parte do Foro de São Paulo.