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A Polícia Federal investiga supostos patrocinadores do grupo preso, na última terça-feira (24), sob suspeita de hackear os celulares do Ministro da Justiça Sergio Moro e procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato.
Na decisão que decretou a prisão preventiva dos quatro investigados, o juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília, apontou para uma incompatibilidade entre movimentações financeiras e a renda do casal Gustavo Henrique Elias Santos e Suellen Priscila de Oliveira, que entre abril e maio de 2018 e março a maio de 2019, movimentaram cerca de R$ 627 mil com uma renda familiar mensal de aproximadamente R$ 5.058.
“Diante da incompatibilidade entre as movimentações financeiras e a renda mensal de Gustavo e Suelen, faz-se necessário realizar o rastreamento dos recursos recebidos ou movimentados pelos investigados e de averiguar eventuais patrocinadores das invasões ilegais dos dispositivos informáticos (smartphones)”, registrou.
Com o casal, também foram presos Walter Delgatti Neto e Danilo Cristiano Marques.