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O senador Renan Calheiros (MDB-AL) voltou a fazer duras críticas ao ministro da Justiça, Sergio Moro, em entrevista divulgada pelo “UOL” nesta sexta-feira (11), Renan chegou a acusar Moro de ter uma “formação intelectual fascista”.
“Ele tem uma formação intelectual fascista, e demonstra isso pelo que escreveu, decidiu e falou. Só isso justifica o que ele fez na eleição, na prisão do Lula, na condenação sem provas, na interferência no processo político, na revelação da delação do Palocci na semana da eleição depois de rejeitada pelo próprio Ministério Público”, disse.
O senador ainda criticou a escolha de Moro para ocupar o ministério da Justiça e considerou a ida do ex-juiz um retrocesso institucional. “Eu acho que o Moro tem errado bastante. No Ministério da Justiça, ele tem defendido práticas que contrariava quando era quando era juiz. Pelo menos, dizia contrariar. A sua vinda para o ministério acabou definindo um retrocesso do ponto de vista institucional. Ele começou o governo querendo legislar por decreto. Nunca teve uma concepção clara da separação dos Poderes”, continuou.
“O Moro foi um retrocesso, que acabou inclusive com o único avanço que tínhamos tido nessa área: a criação do Ministério da Segurança Pública”, disse Renan.
Por fim, o parlamentar rejeitou uma suposta candidatura de Moro à presidência em 2022. “Ele age como alguém que está à beira de um vulcão que começa a ter uma erupção. Acho que está sem saber o que fazer porque vai ter que se explicar de muitas coisas inexplicáveis. Ele teve projeto político e já pensou em ser candidato a presidente? Sim. Depois aderiu à campanha do Bolsonaro? Sim, porque o Bolsonaro representava circunstancialmente a mudança e a nova política. Como juiz, submeteu-se a influir na eleição e tirar o Lula do processo político”, concluiu.