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Em atrito com Jair Bolsonaro, o presidente nacional do PSL, Luciano Bivar, avalia abrir processo de expulsão do presidente da República da legenda, dizem aliados do dirigente partidário, informa Crusoé.
A opção passou a ser considerada após Bivar ser alvo, nesta terça-feira, 15, de operação da Polícia Federal que apura candidaturas laranjas de mulheres no PSL para desvios de verba do fundo eleitoral na eleição de 2018.
Segundo aliados, Bivar considera que o timing da operação teria alguma interferência de Bolsonaro, para desgastar a imagem do dirigente partidário, em meio às divergências entre os dois, o que advogados do presidente negam.
Na semana passada, Bolsonaro disse a um simpatizante que Bivar estava “queimado pra caramba”. Também se reuniu com o ministro da Justiça, Sérgio Moro, e o diretor-geral da PF, Mauricio Valeixo, no Palácio do Planalto.
O processo de expulsão seria aberto durante reunião da executiva nacional do PSL convocada para esta sexta-feira, 18. A ideia é também aprovar no encontro outras “retaliações” ao clã Bolsonaro.