A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que rescinda o acordo de delação premiada de Leandro Meirelles, um dos primeiros presos pela Operação Lava Jato, informa o Globo.
Meirelles deveria prestar 7 horas de serviço comunitário por semana, ao longo de quatro anos, e apresentar relatório das atividades feitas à Justiça a cada dois meses.
Segundo o subprocurador José Adonis Callou de Araújo Sá, o delator não cumpriu as condições do acordo:
“Verifica-se que, decorrido um ano e meio desde a audiência admonitória, o apenado prestou apenas 6 (seis) horas de serviços à comunidade, em um único dia, sem apresentar justificativas plausíveis para tanto. Ademais, cumpriu de maneira completamente irregular tanto a apresentação de relatórios de atividades quanto o comparecimento bimestral em juízo. O acordo de colaboração premiada dispõe que perderá seu efeito, considerando-se rescindido, caso o colaborador descumpra, sem justificativa, quaisquer das suas cláusulas, parágrafos, alíneas ou itens. Cuida-se precisamente do caso destes autos.”
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