Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
Telegram: [link do Telegram]
WhatsApp: [link do WhatsApp]
O presidente Jair Bolsonaro anunciou, na noite quinta-feira (07), que Carlos García Juliá, condenado por participar de um atentado terrorista em Madri, em 1977, e que estava preso no Brasil desde dezembro de 2018, foi extraditado para a Espanha.
Fontes da Polícia Federal informaram à Agência Efe que García Juliá, cuja extradição foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no ano passado, embarcou em um voo comercial da companhia Iberia que decolou no aeroporto internacional de Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo, pouco depois das 16h (de Brasília) rumo a Madri. Ele chegou ao terminal acompanhado pelo cônsul espanhol na capital paulista, Ángel Vázquez.
“Extraditamos ontem para a Espanha o terrorista Carlos García Juliá. Por ter participado do atentado em 1977 (Massacre de Atocha), foi condenado a 193 anos de prisão”, escreveu o presidente em seu Twitter.
“O Brasil não será mais refúgio de terroristas ou de criminosos”, afirmou.
– Extraditamos ontem para a Espanha o terrorista Carlos García Juliá. Por ter participado do atentado em 1977 (Massacre de Atocha), foi condenado a 193 anos de prisão.
– O Brasil não será mais refúgio de terroristas ou de criminosos.
– Ministro @SF_Moro
– PR Jair Bolsonaro — Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) February 7, 2020
O ex-integrante do grupo Fuerza Nueva foi condenado na Espanha em 1980 como um dos autores do massacre cometido três anos antes e em que foram assassinados três advogados trabalhistas, um estudante de direito e um funcionário administrativo na capital do país, em uma ação terrorista que tinha como alvo um líder do Partido Comunista local.
García Juliá, que cumpriu 14 dos 193 anos de prisão aos que foi condenado, estava foragido da justiça espanhola desde o início dos anos 90. Ele foi preso em dezembro de 2018 em São Paulo, onde vivia com identidade venezuelana falsa e trabalhava como motorista de Uber.
Antes de ser preso no Brasil, o espanhol, que tinha 24 anos quando cometeu a chacina, também viveu em outros países da América Latina, como Paraguai e Bolívia.