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A Primeira Turma do STF retoma hoje a análise de uma queixa-crime apresentada por Glória Pires, Letícia Sabatella, Wagner Moura e Sônia Braga contra o ex-deputado federal Wladimir Costa, aquele que tatuou “Temer” com a bandeira do Brasil no braço direito.
Em 2017, no plenário da Câmara, ele chamou os artistas de “vagabundos da Lei Rouanet que assaltaram os cofres públicos”.
“Glória Pires, uma verdadeira puxa saco do PT, de graça recebendo três milhões para vir para cá pra puxar saco do PT, ainda mais que ela sustenta aquele marido dela, que nunca fez sucesso na vida dele, que o bicho é ruim para cantar”, provocou o parlamentar à época.
Os artistas o acusam de injúria e difamação.
“Sem dúvida alguma, cometeu crimes contra a honra e a imagem dos Querelantes, mas também buscou objetificar uma classe inteira – os artistas – como sanguessugas dos recursos públicos, ‘vagabundos’ e oportunistas que se prestam a trocas de favores com partidos políticos, supostamente visando à obtenção de vantagens indevidas”, diz a queixa.
Já votaram pelo recebimento da denúncia Marco Aurélio Mello e Luís Roberto Barroso. Alexandre de Moraes votou pela rejeição. Faltam agora os votos de Luiz Fux e Rosa Weber.
Por O Antagonista