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O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS) votou, em 2016, quando atuava como deputado, a favor da PEC do Teto dos Gastos Públicos, que retirou do setor cerca de R$ 22,5 bilhões nos últimos três anos. Atualmente, ele é defensor de mais gastos para a pasta por conta da crise do coronavírus (covid-19). A informação foi revelada pelo UOL.
Esse valor é superior a todos os recursos destinados ao Ministério da Saúde de forma emergencial para enfrentar a pandemia, no total de R$ 18,9 bilhões e também representa cerca de sete vezes o orçamento com o programa “Mais Médicos”, que chegou a atender 60 milhões de brasileiros.
Na época da aprovação da PEC do Teto, durante governo Temer, o então ministro da Saúde, Ricardo Barros e o deputado Mandetta argumentavam que os orçamentos da Saúde e da Educação não seriam prejudicados.
Tanto Mandetta como seu partido (o DEM) votaram a favor da emenda, que acabou por congelar os gastos públicos por 20 anos.