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A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, falou, na reunião ministerial de 22 de abril, de “uma nova ordem” pós-pandemia, na qual será necessário estabelecer regras “para ter estoque novamente”.
“Nós precisamos ter acesso a mercados”, disse ela, queixandou-se dos juros no Brasul.
Jair Bolsonaro, então, perguntou: “O Brasil do Brasil não fala nada não?”
O ministro da Economia, Paulo Guedes, respondeu pela ministra:
“O Banco do Brasil não é tatu nem cobra. Porque ele não é privado, nem público. Então, se for apertar o Rubem [Novaes, presidente do Banco do Brasil], coitado. Ele é super liberal, mas se apertar ele e falar: ‘bota o juro baixo’, ele: ‘não posso, senão a turma, os privados, meus minoritários, me apertam’. Aí se falar assim: ‘bota o juro alto’, ele: ‘não posso, porque senão o governo me aperta’. O Banco do Brasil é um caso pronto de privatização.”
Bolsonaro riu.
E Guedes continuou:
“É um caso pronto e a gente não está dando esse passo. O senhor já notou que o BNDES e a a Caixa, que são nossos, públicos, a gente faz o que a gente quer. O Banco do Brasil a gente não consegue fazer nada e tem um liberal lá. Então, tem que vender essa porra logo.”
Jair Bolsonaro, então, disse:
“Vamos dispensar o Rubem da próxima reunião aí, pô”.