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Após o mandato de busca e apreensão em sua casa e escritório na manhã desta quarta-feira (27), o jornalista do Terça Livre, Allan dos Santos, afirmou que a ação tomada pelo STF foi “inconstitucional” e que este foi o “maior ataque à Suprema Corte”.
O jornalista já é um dos alvos de inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) contra as fake news, e culpou o relator, Alexandre de Moraes, de “atacar” a constituição.
“Estamos mostrando quão frágil é a Constituição e quem tem que defender a Constituição é a Suprema Corte, mas o Alexandre de Moraes a está atacando”, defendeu. “É o maior ataque que a Corte já sofreu em toda a história do Brasil”, continuou.
Santos ainda fez críticas aos ministros Luís Roberto Barroso e Celso de Mello. “Formam a ditadura dos 3 patetas”, atacou.
Outra acusação levantada por Allan contra Moraes foi que o ministro estaria agindo politicamente, em razão à busca e apreensão na casa do governador Wilson Witzel, que aconteceu ontem. “É muito politico porque você faz uma ação desta um dia depois da do Witzel, para mostrar que não o são”, alegou.
Após os agentes da PF se retirarem, Allan afirmou à imprensa que os R$ 6 mil que estão sendo investigados eram os pagamentos de quatro funcionários, uma empresa e a residência. Ele também disse que a maior parte da renda do Terça Livre vem de doação dos leitores do site. “Estão tratando um jornalista como criminoso”, afirmou.
O jornalista ainda relatou como foi a chegada dos agentes em sua casa, “um episódio de maior desgraça para Corte”, segundo ele. Santos relembra que chegou a ouvir um barulho no portão e, ao descer as escadas ao lado da família, a polícia já o esperava na cozinha.
“Eles estavam apontando arma para mim e minha esposa grávida de 9 meses”, disse. O jornalista já declarou que seus advogados irão entrar com uma ação contra Moraes nas instituições de Direitos Humanos internacionais.