Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julga nesta terça-feira (08), duas ações que pedem a cassação, por abuso de poder, da chapa formada pelo presidente Jair Bolsonaro e o vice-presidente, general Hamilton Mourão, nas eleições de 2018.
Elas tratam sobre ataques cibernéticos a um grupo de Facebook que teria favorecido Bolsonaro. A avaliação na corte eleitoral, porém, é de que esses questionamentos têm pouca chance de irem adiante.
- Moraes pretende usar inquérito das Fake News para tentar cassar chapa Bolsonaro e Mourão
-
Barroso diz que vai pautar cassação da chapa Bolsonaro e Mourão “nas próximas semanas”
Os então candidatos presidenciais Marina Silva (Rede) e Guilherme Boulos (PSOL) alegam que, durante a campanha, em setembro de 2018, o grupo virtual “Mulheres Unidas contra Bolsonaro”, que reunia mais de 2,7 milhões de pessoas, sofreu ataque virtual que alterou o conteúdo da página. As interferências atingiram o visual e até mesmo o nome do grupo, que passou ser chamado de “Mulheres COM Bolsonaro #17”. O então candidato beneficiado com a mudança compartilhou a imagem alterada, agradecendo o apoio. Para os adversários, a atitude configurou abuso eleitoral.
Outras seis ações sobre a chapa estão em andamento no TSE.
Disparo de mensagens pelo Whatsapp
Quatro ações ainda sem data para serem julgadas apuram supostas irregularidades na contratação do serviço de disparos em massa de mensagens pelo aplicativo WhatsApp durante a campanha eleitoral. Os pedidos de cassação de Bolsonaro relativos a estes casos foram protocolados pelos então candidatos Ciro Gomes (PDT) e Fernando Haddad (PT).
Uma outra ação que trata da colocação de outdoors em pelo menos 33 municípios de 13 Estados aguarda ser pautada para julgamento. Segundo a denúncia, as placas publicitárias apresentavam imagens e mensagens semelhantes, o que representaria abuso de poder econômico, conduta passível de condenação da chapa. Há, ainda, um processo já julgado improcedente em fase de embargos de declaração que apura uso indevido de meio de comunicação.
No dia seguinte, o Supremo Tribunal Federal (STF) decide se dá prosseguimento ao inquérito ilegal da “fake news” que apura supsotas notícias falsas e ataques aos ministros do STF.
*Com informações de Istoé