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As equipes do governador João Doria e do prefeito Bruno Covas de São Paulo estão divergindo sobre os dados de ocupação de leitos de UTI pelo novo coronavírus (covid-19) na capital paulista, um indicador muito importante para definir o ritmo da reabertura econômica.
De acordo com a CNN, enquanto a equipe de Covas sustenta que teve uma redução expressiva na ocupação de leitos de UTI na cidade, os dados apresentados por Doria na coletiva de quarta-feira (10) apontam que não. O indicador teria passado as últimas duas semanas estável em torno de 80%.
Duas semanas atrás, quando o governador tucano autorizou a entrada da capital paulista na fase laranja, não foi divulgada a taxa de ocupação de UTIs da cidade. Mas, pelas regras do plano São Paulo, o indicador teria que estar abaixo de 80%. Acima desse patamar é fase vermelha.
A prefeitura de São Paulo diz que recebeu, desde então, 380 respiradores do governo estadual, ampliando sua capacidade de atendimento, e que a quantidade de internações por covid-19 está estável. O indicador divulgado pelo governo estadual, que relaciona as internações da última semana com a semana anterior, está em torno de 1, o que indica estabilidade, informa a CNN.
Segundo esses dados, a taxa de ocupação de UTI da capital paulista deveria ter caído, mas não foi o que ocorreu. Divulgado na coletiva de imprensa nesta quarta-feira, o indicador apresenta 78% de ocupação. Foi esse indicador que manteve a capital paulista na faixa laranja. Os outros quatro índices já estão verdes ou amarelos.
Segundo apurou a reportagem da CNN, a equipe de Covas chegou à reunião realizada na terça-feira à noite, para decidir a nova fase de quarentena, convencida de que conseguiria avançar para a fase amarela. E foi surpreendida pelo indicador do governo estadual.
Os dados da prefeitura, que eram os mais divulgados até agora, não batem com os do governo estadual. O indicador apontam que a taxa de ocupação de UTI estaria hoje em 67%, mas só inclui hospitais administrados e contratados pela prefeitura. O índice do governo estadual engloba também hospitais estaduais e privados.