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A defesa de Sara Winter afirma que a ativista sofreu ameaças de morte de dentro da Penitenciária Feminina do Distrito Federal (DF), a “Colmeia”, informa o Correio Braziliense. Uma das líderes dos “300 pelo Brasil” foi transferida para o presídio nesta quarta-feira (17), após cumprimento de mandado de prisão temporária.
O relato sobre as supostas ameaças foi realizado por meio de nota oficial, assinado pelos quatro advogados de defesa de Sara: Bertoni Oliveira Barbosa, Paulo César Rodrigues de Faria, Layane Alves da Silva e Renata Cristina Felix Tavares.
“Em depoimento (15), Sara deixou claro que vem sofrendo ameaças de morte oriundas de dentro da penitenciária, sendo, inclusive, informado ao delegado responsável (da PF) e através de petição à ministra relatora do habeas corpus impetrado, Carmem Lúcia, requerendo a análise urgente da medida liminar para sua imediata soltura”, esclarece o texto.
Os advogados afirmam ainda que a prisão da ativista é “ilegal, arbitrária e política”.
“A defesa não teve acesso sequer à decisão que motivou a prisão temporária, o que entendemos uma grave ofensa ao exercício da ampla defesa. O habeas corpus foi impetrado no mesmo dia da prisão (15), mas, até o presente momento, não houve qualquer decisão, o que causa absoluta estranheza pela demora. A defesa está tomando todas as medidas cabíveis e necessárias para que o direito de Sara Winter seja respeitado”, destaca a nota.