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João Doria, governador de São Paulo, saiu em defesa do ex-governador do Rio e seu colega, Wilson Witzel, após o mesmo ter sido afastado do cargo depois de uma operação feita pela PF nesta sexta-feira( 28). Doria afirmou que a decisão monocrática do STJ (Superior Tribunal de Justiça) foi “no mínimo estranha” e que uma decisão desta magnitude deveria ser avaliada por um colegiado e não apenas por um juiz.
“Eu não estou aqui para fazer juízo de valor e nem de mérito. Mas eu defendo sempre que investigações e esclarecimentos de denúncias sejam feitos. Porém, quero registrar como governador do estado de São Paulo, que uma decisão desta dimensão, monocrática e não de um colegiado, é no mínimo estranha”, afirmou em entrevista coletiva concedida hoje no Palácio dos Bandeirantes.
E continuou:
“Uma decisão como essa, a meu ver, deveria ser adotada por um colegiado e não por um único juiz. Repito, não faço juízo de valor e de mérito e defendo que todas as investigações sejam feitas e concluídas. Mas também enfatizo que uma decisão desta natureza, desta dimensão, tomada por um único juiz e não por um colegiado, não representa um fator de responsabilidade de um fator dessa ordem”, disse.