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O prefeito do Rio, Marcelo Crivella (Republicanos), afirmou na tarde desta sexta (4) que a reportagem da Globo sobre os ‘Guardiões de Crivella’ teve como um de seus principais objetivos atingir o presidente Jair Bolsonaro.
“A vitória da minha eleição no Rio é o primeiro passo para a reeleição de Bolsonaro”, afirmou Crivella. “Eles, que são contra o presidente, querem iniciar a sua derrota aqui, pela aproximação que temos, pelas convicções que comungamos e pelas lutas que travamos”. O prefeito ainda classificou as acusações de “narrativas fantasiosas”.
“Grupos que defendem partidos e instituições são a coisa mais comum que tem no Whatsapp. Construiu-se uma narrativa fantasiosa e gerou consequências graves, justamente no período eleitoral. Vejam que coincidência”, ironizou. Crivella também negou ser administrador do grupo.
“O que postam ali são convicções pessoais, é um direito sagrado. Eu nunca postei nada, mas agradeci algumas atitudes em defesa da nossa gestão. Nunca vi ações orquestradas ali.”
O prefeito elogiou a atuação “firme” dos vereadores de sua base, que na noite desta quinta (3) rejeitaram o processo de abertura de impeachment contra ele. “Agradeço à Câmara dos Vereadores, que não deixou perpetuar essa versão fantasiosa, ridícula, e derrubou uma tentativa estapafúrdia de golpe.”
A ação do Ministério Público do Rio também foi questionada. O órgão realizou busca e apreensão na casa de integrantes dos grupos, e a Polícia Civil colhe depoimentos dos envolvidos.
“Quero saber se há notícias de uma decisão similar a essa [que determinou as buscas] em pleno plantão. Deus é testemunha de que trabalhamos sem pensar em interesses pessoais”, disse Crivella.
Apesar da rejeição do impeachment, Crivella será investigado por uma CPI na Câmara dos Vereadores pelo esquema dos “Guardiões”, que foi protocolada no Diário Oficial desta sexta (4).