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A Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro vota nesta quinta-feira (16), um novo pedido de abertura de processo de impeachment do prefeito Marcelo Crivella (Republicanos). O pedido é feito novamente pelo PSOL, que quer apurar se houve crime de responsabilidade no suposto “QG da Propina”, investigado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ).
O pedido foi protocolado na terça-feira (15), em meio à suspeita recentemente revelada sobre um esquema de corrupção envolvendo o prefeito e homens de sua confiança após a realização de mandados de busca e apreensão oriundas da Operação Hades.
No dia primeiro de agosto, um outro pedido de impeachment também apresentado pelo PSOL foi rejeitado pela Câmara. O pedido foi feito após a reportagem sobre os “Guardiões do Crivella”.
‘QG da propina’
Na última quinta-feira (10), o MP-RJ e a Polícia Civil do Rio fizeram buscas na casa de Crivella, na Prefeitura e no Palácio da Cidade, onde ele despacha. Agentes apreenderam um telefone celular do prefeito. Por meio de sua assessoria de imprensa, ele disse que operação foi “estranha” e “injustificada” e que, na semana passada, esteve com o Ministério Público para colocar à disposição seus sigilos bancário, telefônico e fiscal. A ação foi um desdobramento da Operação Hades, de março deste ano, que investiga um suposto ‘QG da Propina’ na Prefeitura do Rio.
De acordo com as investigações, empresas que tinham interesse em fechar contratos ou tinham dinheiro para receber do município entregariam cheques a Rafael Alves, irmão de Marcelo Alves — então presidente da Riotur. Em troca, Rafael facilitaria a assinatura dos contratos e o pagamento das dívidas.