Política

Toffoli nega pedido da esquerda para suspender indicação de Jorge Oliveira ao TCU

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, negou um pedido do senador da oposição, Alessandro Vieira (Cidadania-SE), para suspender a indicação do ministro Jorge Oliveira, da secretária-geral da Presidência, para o Tribunal de Contas da União (TCU).

A sabatina de Jorge no Senado está marcada para o próximo dia 20, o que, para Vieira, é uma violação do “devido processo legislativo”: a vaga que deve ser ocupada por Jorge Oliveira só vai abrir em 31 de dezembro, quando o ministro José Múcio Monteiro deixa o TCU, e, para o senador, só então a indicação poderia “produzir efeitos”.

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Para Toffoli, a Constituição não estabelece prazos para a indicação de ministros do TCU e nem para a sabatina dos indicados pelo presidente. Assim, não houve ilegalidade na indicação de Jorge ao TCU.

De acordo com o ministro do STF, a nomeação de ministros do TCU não é ato exclusivo do presidente da República, já que o nome precisa ser aprovado pelo Congresso. Por isso, na decisão, Toffoli afirma que não cabe ao Judiciário fazer “juízo censório” da indicação.

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“Nesse aspecto, não incumbe ao Poder Judiciário exercer juízo censório acerca da oportunidade e conveniência da realização desse procedimento, máxime se não ocorre, tal como aqui parece não correr, flagrante violação às normas constitucionais pertinentes”.

“Não se evidenciando, assim, a prática de flagrante ilegalidade ou abuso de poder, mais conveniente se mostra a rejeição da pretendida medida cautelar”, concluiu Toffoli.

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