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O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Luís Roberto Barroso afirmou nesta quinta-feira (13) que pretende pautar para depois das eleições municipais deste mês uma ação que tenta cassar a chapa do presidente Jair Bolsonaro e o vice Hamilton Mourão por supostas irregularidades na campanha de 2018.
Opositores acusam a chapa de supostas “práticas irregulares”, como “impulsionamento ilegal de mensagens nas redes sociais”.
De acordo com Barroso, ainda há ao menos 3 processos apresentados ao TSE pendentes de julgamento, sendo que dois ainda não foram apreciados pela corregedoria e o terceiro já foi liberado para ser pautado, o que deve ocorrer até o fim do ano.
Ao ser questionado sobre qual ação seria mais turbulenta para Bolsonaro, Barroso afirmou que “em tese” seria aquela que aponta uma suposta ligação entre a chapa eleita a empresas privadas que teriam feito disparos em massa de mensagens nas redes sociais.
“Em tese, se houver prova de conexão dos disparos ilegais com a campanha presidencial, e se este fato for considerado suficientemente grave para justificar a destituição da chapa”, afirmou.
Barroso destacou que ainda não pautou o julgamento por considerá-lo sensível e para evitar uma instabilidade no período pré-eleitoral.
“Um dos recursos já foi liberado pela Corregedoria-Geral Eleitoral e eu não pautei porque esse é um assunto que traz um grau de turbulência, e às vésperas das eleições não me pareceu oportuno fazer.”, disse ele a jornalistas. “É muito provável, senão certo que esse processo já liberado pelo corregedor seja julgado ainda esse ano”.