Política

STF forma maioria para rejeitar queixa-crime do Greenpeace contra Salles

STF Greenpeace Salles

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria nesta quinta-feira (26) para rejeitar uma queixa-crime apresentada pelo Greenpeace contra o ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles.

No ano passado, ONG acusou Salles de difamação por ter insinuado que ela era culpada pelo derramamento de óleo nas praias do Nordeste.

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Na época, o ministro postou nas redes sociais que o Greenpeace deveria explicar por que tinha navios próximos ao litoral quando surgiram as manchas de óleo.

Ele ainda chamou a ONG de “greenpixe” e seus membros de “ecoterroristas”.

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Relatora da queixa-crime Cármen Lúcia afirmou que só é possível acusar alguém de crimes contra a honra quando a vítima é pessoa física, e não uma pessoa jurídica. Além disso, as declarações do ministro configuram injúria, não difamação.

“A difamação, semelhante ao que ocorre em caso da calúnia, consiste em imputar a alguém fato determinado e concreto ofensivo a sua reputação. É necessário, portanto, que se descreva o fato desonroso atribuído a alguém”, afirmou a ministra no voto.

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Seguiram seu entendimento os ministros Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Marco Aurélio e Ricardo Lewandowski.

Até o momento, apenas Edson Fachin votou contra Salles: “A pessoa jurídica mostra-se dotada de personalidade, com obrigações e também direitos, sendo passível de sofrer inúmeros prejuízos em decorrência de palavras ou ações que abalem a sua reputação junto à sociedade”.

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O julgamento ocorre no plenário virtual e ainda faltam os votos de Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Kassio Marques e Luiz Fux.

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