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O processo de impeachment do governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, ganhou mais um capítulo esta semana, a defesa dele solicitou para que as provas documentais e testemunhais sejam anexadas ao processo de destituição de cargo. Na sexta-feira (04) o Tribunal Especial Misto deverá analisar o caso.
Em audiência no TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro), os cinco deputados estaduais e cinco desembargadores deverão decidir sobre a produção do material produzido pela defesa e pela acusação que ser o primeiro a avaliar os documentos, será o relator do caso o deputado Waldeck Carneiro.
“Meu trabalho é fazer uma primeira análise destes pedidos de produção de provas, que é o objetivo específico desta próxima reunião, levar meu parecer e o Tribunal Misto vai examinar, eventualmente acompanhar ou modificar, a minha decisão. É uma fase de instrução para que o Tribunal, ouvindo as testemunhas e levando em conta outras provas, possa formar o juízo mais preciso possível em relação a este processo”, declarou Waldeck.
Witzel apresentou sua defesa nesta segunda-feira (02) ao Tribunal Especial Misto. Agora um novo julgamento deverá ser realizado para decidir se o governador irá poder ou não voltar ao cargo de Governo do Estado. Para que Witzel perca o cargo são necessários sete votos.
O político foi alvo de uma ação movida pelo Ministério Público sobre desvios de dinheiro da saúde em plena época de pandemia, ele é investigado por crime de responsabilidade e foi afastado do cargo, no dia 28 de agosto por decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça).
Após o afastamento ele se pronunciou nas redes sociais declarando que está sendo acusado, sem provas, por conta de “uma denúncia frágil feita por criminosos confessos”. Witzel ainda destacou que está sendo submetido a um “linchamento moral e político”.